Nenhuma época do ano é tão perigosa para os cães quanto a Páscoa. Embora o chocolate seja tão saboroso e convidativo tanto para os cães quanto para seus tutores, ele contém uma substância conhecida como teobromina, um alcaloide amargo relacionado com a cafeína, que pode ter efeitos perigosos no organismo do animal.
A presença de um chocolate esquecido sobre a mesa ou mesmo alguns pedaços oferecidos ingenuamente aos cães podem causar intoxicação e, até levá-los à morte.
Os cães de porte grande são capazes de tolerar maiores quantidades, mas a regra mais segura é manter todo chocolate fora do alcance do cão, independentemente do tamanho.
Há casos de o cão de repente adoecer, sem ninguém saber o porquê. Quem suspeitaria de algo tão delicioso como o chocolate? Mas, ele é o culpado e, se o socorro não for feito imediatamente, o animal poderá morrer.
Os sintomas dessa intoxicação surgem horas depois da ingestão e são similares àqueles que acompanham muitas infecções gastrointestinais, incluindo vômitos, diarreia, hiperatividade, respiração pesada, ritmo acelerado na batida cardíaca, tremores musculares, distúrbios no controle de bexiga e até o coma. Hemorragia intestinal pode ocorrer em alguns casos, normalmente entre 12 e 24 horas após a ingestão.
A quantidade de teobromina varia de acordo com o tipo de chocolate, a intoxicação vai depender da quantidade ingerida. A dose tóxica de teobromina para cães é em torno de 100-150 mg por kg de peso e a dose letal situa-se entre 250-500 mg por kg de peso.
– Quantidade de teobromina nos diferentes chocolates:
– Semente de cacau: 300 a 1500 mg de teobromina em cada 30 gramas.
– Chocolate líquido bruto (industrial): 390 a 450 mg em cada 30 gramas.
– Chocolate escuro (amargo): 135 mg em cada 30 gramas.
– Chocolate ao leite: 44 a 66 mg em cada 30 gramas.
– Chocolate branco: 0,25 mg em cada 30 gramas.
– Chocolate de confeiteiro em pó: 400 a 737 mg em cada 30 gramas.
As quantidades tóxicas não necessariamente precisam ser ingeridas de uma única vez, já que a teobromina pode permanecer no organismo por até seis dias. Em consequência disso, doses repetidas em dias sucessivos também podem levar à intoxicação.
Outra particularidade da teobromina é o tempo que fica agindo no sangue do animal. Em média permanece por 17 horas, mas pode ficar no organismo por até seis dias, pois sua eliminação não acontece pelos rins, somente por via hepática.
A rapidez com que o tratamento veterinário for procurado é fundamental, podendo este profissional ser capaz de provocar vômito para impedir a absorção massiva de teobromina ou remover a toxina do organismo do animal para evitar o agravamento da situação.
Os cães de porte grande são capazes de tolerar maiores quantidades, mas a regra mais segura é manter todo chocolate fora do alcance do cão, independentemente do tamanho.
Há casos de o cão de repente adoecer, sem ninguém saber o porquê. Quem suspeitaria de algo tão delicioso como o chocolate? Mas, ele é o culpado e, se o socorro não for feito imediatamente, o animal poderá morrer.
Os sintomas dessa intoxicação surgem horas depois da ingestão e são similares àqueles que acompanham muitas infecções gastrointestinais, incluindo vômitos, diarreia, hiperatividade, respiração pesada, ritmo acelerado na batida cardíaca, tremores musculares, distúrbios no controle de bexiga e até o coma. Hemorragia intestinal pode ocorrer em alguns casos, normalmente entre 12 e 24 horas após a ingestão.
A quantidade de teobromina varia de acordo com o tipo de chocolate, a intoxicação vai depender da quantidade ingerida. A dose tóxica de teobromina para cães é em torno de 100-150 mg por kg de peso e a dose letal situa-se entre 250-500 mg por kg de peso.
– Quantidade de teobromina nos diferentes chocolates:
– Semente de cacau: 300 a 1500 mg de teobromina em cada 30 gramas.
– Chocolate líquido bruto (industrial): 390 a 450 mg em cada 30 gramas.
– Chocolate escuro (amargo): 135 mg em cada 30 gramas.
– Chocolate ao leite: 44 a 66 mg em cada 30 gramas.
– Chocolate branco: 0,25 mg em cada 30 gramas.
– Chocolate de confeiteiro em pó: 400 a 737 mg em cada 30 gramas.
As quantidades tóxicas não necessariamente precisam ser ingeridas de uma única vez, já que a teobromina pode permanecer no organismo por até seis dias. Em consequência disso, doses repetidas em dias sucessivos também podem levar à intoxicação.
Outra particularidade da teobromina é o tempo que fica agindo no sangue do animal. Em média permanece por 17 horas, mas pode ficar no organismo por até seis dias, pois sua eliminação não acontece pelos rins, somente por via hepática.
A rapidez com que o tratamento veterinário for procurado é fundamental, podendo este profissional ser capaz de provocar vômito para impedir a absorção massiva de teobromina ou remover a toxina do organismo do animal para evitar o agravamento da situação.
Autoria : Vininha F. Carvalho
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