Estação mais quente do ano exige cuidados especiais com os pets


Os pets precisam de ambientes ventilados, água à vontade e que os passeios ocorram em horários mais frescos, para evitar ferimentos nas patinhas e hipertermia ou insolação. Raças mais peludas naturalmente sofrem mais com o calor. Por isso, é necessário tosar com mais frequência para ajudar no conforto térmico.

O aumento da temperatura corpórea pode provocar: hipersalivação, respiração ofegante acima do normal, pele muito quente, batimento cardíaco acelerado, cansaço, fraqueza e indisposição, evoluindo para falta de ar, desmaios, convulsões, levando o pet ao risco de morte.

Segundo o médico veterinário João Gustavo P. de Souza, do Hospital Veterinário Lovely Dog, os pets transpiram pelos coxins (as almofadinhas das patas) e pela boca, e não pela pele como nós. No caso dos cães braquicefálicos, como o Pug, Bulldog Francês, Shih Tzu e Boxer, a dificuldade de perder calor é ainda maior, pois possuem o focinho mais curto, por isso requerem cuidados redobrados no verão.

No verão aumenta a incidência de infestações por pulgas e carrapatos e, nessa época é preciso intensificar a proteção contra esses parasitas utilizando produtos específicos regularmente. Existem medicamentos preventivos muito eficazes.

As caminhadas auxiliam na saúde do animal, como no aparelho locomotor (ossos, articulações e músculos), ajuda no controle e perda de peso. Para passeios, o ideal é evitar horários muito quentes e de sol forte e dar preferência para início da manhã ou final da tarde. Além disso, é preciso evitar exposição solar prolongada.

Nunca deixe um cachorro dentro do carro com os vidros fechados. Neste ambiente quente, pequeno e fechado, ele não consegue manter a temperatura interna adequada e, pode até morrer num curto período devido o excesso de calor.

Autoria: Vininha F. Carvalho.

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